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sábado, 14 de agosto de 2010

Neuropatia Diftérica

A neuropatia diftérica constitui uma das complicações da infecção pelo Corynebacterium diphteriae. É consequente aos efeitos diretos da ação da exotoxina liberada pelo bacilo no sistema nervoso periférico.
Cerca de 4 a 4,5% dos pacientes afetados pela doença morrem em consequência da neuropatia periférica. Cerca de 8% são acometidos por neuropatia grave, outros 8% apresentam acometimento moderado ou discreto do SNP.
Dois aspectos fundamentais chamam a atenção nos estudos necroscópicos e em animais experimentais com relação a patologia da neuropatia diftérica : a topografia das lesões e o caráter desmielinizante das mesmas.
As lesões se concentram nos gânglios do sistema nervoso periférico e em suas proximidades. Em relação aos nervos somáticos, a desmielinização situa-se nas raízes dorsais, nas regiões adjacentes a seus gânglios, nas raízes ventrais e nas raizes espinhais mistas. Essas lesões ocorrem inicialmente. Mais tarde, podem ser encontradas lesões desmielinizantes de localização mais distal ao longo dos nervos periféricos. O gânglio nodoso do nervo vago é intensamente afetado. O sistema simpático é relativamente poupado quando comparado ao parassinpático.

O período de incubação da difteria varia de 1 a 7 dias, mas em geral situa-se entre 2 e 4 dias.
A difteria faucial é a forma clínica mais comum. Está associado a grande toxicidade. A elevação da temperatura corporal, em geral, não é intensa e não ultrapassa
38o C. Há taquicardia intensa e queda da pressão arterial. Entre 2 e 6 semanas, mais frequentemente na terceira ou quarta, pode haver paralisia e hipoestesia do palato ou faringe. Em consequência dessas alterações, ocorre voz anasalada e regurgitação de líquidos pelas narinas.
Quando o acometimento é extenso, entre
uinta e sétima semanas, pode associar-se paralisia da faringe, laringe e diafragma. As consequências se fazem notar, além da dificuldade de engolir, rouquidão ou afonia.

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